207 anos servindo e protegendo

A antiga Divisão Militar da Guarda Real da Polícia da Corte, criada pelo príncipe regente Dom João VI, em 13 de maio de 1809 é, hoje, a histórica Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro com seus mais de 50 mil homens distribuídos em 42 batalhões e outras unidades.

As atribuições da PMERJ são previstas no § 5º do artigo 144 da Constituição Federal: “às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública”. Os episódios vividos pela corporação estão escritos na própria História do Brasil, aqui e no exterior.

Seu lema, Servir e Proteger! Como as coirmãs do Brasil, a instituição tem como Patrono o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, reverenciado com louvor no dia 21 de abril. A PMERJ mantém alto o sentimento de respeito e reconhecimento à figura do Mártir da Inconfidência, o cidadão que simboliza a honra e a devoção à pátria brasileira.

Ao longo dos tempos, a PMERJ criou e desenvolveu numerosos programas de segurança pública, como a UPP, que opera com princípios de polícia de proximidade, conceito que vai além da polícia comunitária e tem sua estratégia fundamentada na parceria com a população. A UPP busca o diálogo com respeito à cultura e às características locais, ressentindo-se da pequena contrapartida dos demais setores do estado e sociedade na implantação de projetos sociais.

Com suas diversas denominações, a Polícia Militar participou de acontecimentos marcantes da História, como a Guerra do Paraguai, integrante do Corpo de Voluntários da Pátria. Esta é uma página maior da própria História do Brasil. O grande conflito foi iniciado em 1865, tendo o Brasil formado com o Uruguai e a Argentina a chamada Tríplice Aliança.

Na época, como o país não dispunha de um contingente militar suficiente para combater os cerca de 80 mil soldados paraguaios, o governo imperial se viu forçado, então, a criar os chamados “Corpos de Voluntários da Pátria”. Em 10 de julho daquele ano, partiram 510 oficiais e praças do Quartel dos Barbonos da Corte, local onde hoje está o situado Quartel General da Polícia Militar.
A este grupo foi dado o nome de “31º Corpo de Voluntários da Pátria”. Neste contexto surge a mascote da Corporação: o cão Bruto. Este animal era um cão de rua, que certo dia adentrou no Quartel dos Barbonos e virou mascote da tropa. Quando toda a Infantaria do Corpo seguiu para a Guerra do Paraguai, Bruto seguiu a tropa e embarcou junto com ela. Participou ativamente dos combates, e apesar de ferido, retornou com a tropa. Morreu no Rio de Janeiro, envenenado. Os praças da Corporação mandaram empalhar o seu corpo que está em exposição no Museu da Corporação, no Centro do Rio.
A parte da polícia que cuidava da então província do Rio de Janeiro, a exemplo do que aconteceu na Corte, também enviou contingente de 510 homens à Guerra do Paraguai, sob a designação de “12º Corpo de Voluntários da Pátria”, sob o comando do Tenente-coronel João José de Brito, a qual partiu para o teatro de operações em 18 de fevereiro de 1865. O feito heroico deste corpo de voluntários chegou ao ponto do governo argentino ter criado uma medalha em sua homenagem.
A participação dos CVPs foi de grande importância em todas as batalhas das quais tomou parte: Tuiuti, Curupaiti, Humaitá, Estero Bellaco, Estabelecimento, Surubií, Lomas Valentinas, Itapiru, Angostura, Avaí e Cerro Corá.
A instituição seguiu fazendo história na Proclamação da República. Na Segunda Guerra Mundial, outra página de glória. Em 1942, com o estado de guerra entre o Brasil e a Alemanha, o governo brasileiro se preparou para enviar à Europa a Divisão de Infantaria Expedicionária. Para aumentar os seus quadros, o Exército recebeu praças graduados da então Polícia Militar do Distrito Federal para suas unidades que estavam com efetivo de paz (somente 1/3 do efetivo). Entre os policiais militares que foram transferidos para a FEB, estava o 3º Sargento Max Wolff Filho, que veio a falecer em combate na Itália, já como 2º Sargento. Um herói da FEB.

Ao longo da década de 90 e nas duas décadas do século XXI, a PMERJ participou de operações sob as ordens das Nações Unidas, em cooperação com o Exército Brasileiro em Angola, Moçambique, Timor-Leste, Sudão e no Haiti, em forças de estabilização e de paz.

No seu tempo, a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia da Corte foi responsável pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio de Janeiro. Em nossos dias, a Polícia Militar descentraliza as ações do Comando-Geral com diversos Comandos de Policiamento de Área (CPA), ficam responsáveis pela organização e mobilização do policiamento em cada região do estado do Rio de Janeiro, adaptando a PM às realidades locais.

A letra do Hino do Policial Militar traz bem uma definição do papel do soldado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro na proteção dos mais de 16 milhões de cariocas e fluminenses. “Em cada pessoa encontrada/ mais um amigo para defender/ Em cada ação realizada/ um coração pronto a agradecer/ Em cada ideal alcançado/ uma esperança para outras missões/ Em cada exemplo deixado/ mais um gesto inscrito em nossas tradições.”

181 anos de Treme Terra

Amostra Treme Terra com itens históricos

Amostra Treme Terra com itens históricos

Até o último Treme Terra! A Polícia Militar do Antigo Estado do Rio de Janeiro comemorou na quinta-feira (14) seu 181° aniversário. Criada em 14 de abril de 1835 pelo então Governador (Presidente de Província) Joaquim José Rodrigues Torres, através da Lei n° 16, teve como seu primeiro Comandante Geral o Brigadeiro João Nepomuceno Castrioto e recebeu a alcunha de Treme Terra, em alusão a força e a coragem demonstrada pelos membros daquela corporação. A PM Treme Terra tem em seu passado de glórias, o desempenho de várias missões de importância capital para a ordem pública Fluminense e a soberania nacional.

A solenidade comemorativa teve a participação de várias personalidades da PM, como o ex comandante-geral, coronel Ubiratan Angelo; o comandante do 12° BPM, coronel Fernando Salema; a ten cel Andreia, diretora do colégio da PM; o Presidente da Associação Treme Terra, coronel Ricardo Furtado, entre outros.

Além da comemoração que teve banda, ensaio dos alunos do CPM, discursos inflamados dos policiais e representantes do Treme Terra e um farto coquetel, teve também uma exposição com amostra Treme Terra, com fotos históricas, arquivos, mapas, manuais, uniformes completos, quadros, premiações, armas, espadas de oficiais, capacetes, bandeiras e vários outros utensílios.


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